domingo, 29 de novembro de 2009



O tempo passou, tudo mudou.... o amor estagnou,

Quiseram morrer, quiseram matar, quiseram chorar,

Choraram, e agora.... sós ficaram.


Sentimentos voaram e chocaram,

Apertos sentidos de dor refinada,

Vagueam os céus, e pairam sobre quem não os sente,


Desespero enquanto espero o fim,

Morro pois o fim não chega,

E assim defino entre sensações e dizeres,


Nunca pensei desejar voltar,

Era afinal a dor de viver que me mantinha vivo,

És a ponte que me separa, e me guia,

Ves agora porque te queria?


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quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Booooring.....
As horas passam, as gotas de chuva escorrem pela janela, e já nem as coisas que me entreteram durante tantos anos, me continuam a entreter.
Tu deixa de ter piada, quando feito vezes de mais :S
A necessidade de mudança é muita, sinto-me com falta de adrenalina, já nem os pensamentos se manifestam com a memsa afluência, agora rezo para que temas de discução, e pessoas com quem os discutir apareçam, quando em tempos me dava ao luxo de dispensar.
Por que é que tudo tem que vir ou em doses exessivas, ou em doses insuficientes?
Por que é que não pode tudo ser distribuido pelas várias fazes da vida.
E deste modo prevenir-nos da triste solidão, que tão monótona é, onde no espelho aparece sempre o memso reflexo....

quarta-feira, 4 de novembro de 2009




Medo....


Quem dorme á noite comigo, é meu segredo....

Mas se insistirem lhes digo, o medo mora comigo...

Mas só o medo.....

E cedo, por que me embala.....

Num vai e vem de solidão...

E é com silêncio que fala...

Com voz de móvel que estala...

E nos perturba a razão....

Quem gritar "quem pode salvar-me"...

O que está dentro de mim, custava até matar-me...

Custava até.......


Mas eu sei que ela há-de esperar-me...

Ao pé da ponte do fim....

Ao pé da ponte do fim............

terça-feira, 3 de novembro de 2009


Change....
Mudar, mudar o que sou, mudar a maneira de abordar os problemas, mas sobretudo mudar a maneira de os resolver.
Sei que a nessecidade de mudar é muito, mas porquê? Se o que vim a fazer desde semre foi mudar, ás vezes penso, que talvez não seja eu quem precisa de mudar, talvez o mundo a minha volta precise de ver as coisas de uma nova perspectiva.
Mudo constantemente, todos os dias, de minuto a minuto, ha algo que muda, mais ou menos significativamente.
Alguém que admiro e percebe melhor que eu, o processo que descrevo, disse:
"It's not the way i go
No one here hears me
I'm sick of people knowing me
Life's confusing me "
Tento que as peças do puzzle que é a minha vidah encaixem, mas como posso alguma vez acabá-lo se as peças, pura e simplesmente se lembram e fogem, escondem-se, ou moldam-se de maneira a não encaixarem.
Faço uma tentativa, em vão, para criar outra peça compativel, e este processo repete-se vezes de mais. Nada é perfeito, mas a imperfeição com que me deparo destrona o ego e a força que tenho de continuar.
O que preciso é de uma aurora boreal, que me atravesse, formada pelas explosões solares, no ambiente mais inóspito possivel, onde a vidah não existe, nem nunca existiu, mas no entanto, sem ele nhuma dela seria possivel.
Passo os meus dias com esta questão, na esperança que apareça um sol capaz de lançar uma aurora sobre mim, que me liberte do que me prende.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009



The girl on the photo.

Brotão sentimentos da flor do tempo...




Sinto um vazio, oco, um vácuo que se amontua, como um buraco negro que suga tudo e continua a não o mostrar. No fundo trata-se de um cículo vicioso ao qual me fui rendendo.


Nem sempre quero viver o momento, rezo para o mundo desabar; tal é a vontade de me erguer.


A capacidade de me adaptar é insuficiente, a 5ª dimenção está demasiado presente, as sensações e pensamentos afloram vezes de mais, rompem por entre os meus poros, sedentos de luz, sedentos de atenção.


A minha pele estremece, todo o meu corpo vibra no momento, nada mais me faz feliz, no entanto arrependo-me sempre que o faço, pois a satisfação momentânea, nao supera a dor continuamente presente nos olhares de quem sente a ira das ondas. O seu choque por vezes causa danos profundos, existem sentimentos que não recuperam e são perdidos para sempre na imensidão do espaço.


The girl on the photo, ilustra o parapeito no qual me debruço constantemente, olho com profundidade o abismo, sei que no fim não encontro nada, e morro sosinho, mas a viagem enche-me de sensações que me fazem querer saltar e saltar outra vez.


Mas mais uma vez os prazeres da vida nem sempre nos mostram porque aqui estamos, não é para os experimentarmos, se fosse, seria preciso apenas uma prova do veneno para que este nos matasse, no entanto, mata-nos lentamente, e com isso temos que viver infelizes sabendo que estamos mortos.